Ensaio de tração
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Ensaios Estruturais

O Laboratório de Ensaios Estruturais conta com atuadores servo-hidráulicos com capacidade de até 200 toneladas para ensaios estáticos e de fadiga em estruturas e componentes para as indústrias automotiva, ferroviária, aeronáutica entre outras. Estes ensaios podem realizados conforme normas da indústria ABNT, AAR, AREMA, EN ou ser desenvolvidos conforme proposta de ensaios do cliente.

Ensaio realizado em flexão 4 pontos visando determinar a resistência à fadiga de segmentos soldados de trilhos ferroviários. Pode ser realizado em Razão de Carga R=0,1 usando o método Staircase, ou em um nível de tensão específica até 3 ou 5 milhões de ciclos sem que ocorra trincas por fadiga no trilho.

Normas: ABNT NBR 11449, AS 1085.20, EN 14587

Para determinar a resistência mecânica em soldas de trilhos ferroviários, é utilizado o ensaio de flexão em 3 ou 4 pontos (a depender da norma utilizada), em um taxa de carregamento lenta (Slow Bend Test). Os trilhos podem ser submetidos ao carregamento até os valores mínimos de Carga e Deslocamento (flecha) , exigidos pelas normas, ou até sua ruptura.

Normas: AS 1085.20, EN 13230-2, EN 13230-3, EN 13230-4, EN 14587-1, EN 14587-2, EN 14730-2, AREMA chapter 4

Para avaliar ou homologar dormentes ferroviários, uma série de ensaios devem ser realizados para avaliar a resistência mecânica do dormente e do conjunto Fixação-Dormente.

Ensaios dos dormentes

-  Ensaio de flexão para determinar o momento positivo e Negativo da seção do dormente sob o trilho,
-  Ensaio de flexão para determinar o momento positivo e Negativo no centro do dormente,
- Ensaio de flexão para determinar o momento positivo e Negativo da seção do dormente sob o trilho,
- Ensaio dinâmico para determinar a resistência a fadiga, na seção do dormente sob o trilho, até 3 milhões de ciclos e com uma trinca induzida estaticamente,
- Ensaio de flexão de aderência para verificar o deslocamento dos cabos de protensão em dormentes de concreto e de determinação da carga final (até a falha) na seção do dormente sob o trilho
- Ensaio de arrancamento de insertos de dormentes, onde os insertos devem ser carregados até determinada carga por alguns minutos e , depois de descarregado, verificado se houve deslocamento residual ou trincas
- Ensaio de torque dos insertos: nos quais é aplicado determinado torque, sem que haja rotação dos insertos

Ensaios do conjunto Fixação-Trilho-dormentes

- Teste de suspensão das fixações(palmilhas, grampos, isoladores, parafusos), onde um carregamento é aplicado até determinar a carga de início da separação entre trilho e dormente ou entre o trilho e a palmilha. Depois a carga é aliviada e uma determinada carga é novamente aplicada, com o objetivo de verificar se algum inserto soltou ou afrouxou e ainda se algum componente do conjunto se soltou ou se há alguma fratura dos mesmos.

- Ensaio dinâmico das Fixações: Um conjunto Fixação-Trilho - Dormente é submetido a um carregamento repetitivo (fadiga) até 3 milhões de ciclos, sem que haja falha de qualquer um dos componentes da fixação

- Ensaio de retenção Longitudinal das Fixações, no qual um incremento de carga é aplicado longitudinalmente ao trilho, até determinado nível, com o carregamento mantido por pelo menos 15 minutos, com deslocamento máximo de 5mm nos primeiros 3 minutos e menores que 0,25 mm no restante do tempo de carregamento

- Ensaio de Retenção Lateral das Fixações, onde uma pré-carga é aplicada no boleto do trilho, visando o assentamento do conjunto, e depois de aliviada é aplicado um novo carregamento carga axial para medir a translação do patim, novamente descarregada e seguido de um terceiro carregamento para calcular a rotação do trilho

- Ensaio do momento de Rotação do Trilho nas Fixações Neste ensaio uma carga transversal é aplicada no patim do trilho para medir o movimento relativo entre o dormente e o trilho até que o trilho faça um deslocamento de rotação de 1,5°. Após o término o mesmo carregamento deve ser aplicado do lado oposto do trilho.

Norma: ABNT NBR 11709

Ensaio aplicando carregamento cíclico, em flexão, para determinar a resistência à fadiga das travessas, bem como a homologação de novos projetos.

Norma: AAR M202

Ensaio cíclico em compressão com o objetivo de verificar a vida útil da mola (resistência à fadiga), bem como verificar se houve perda de altura da mola durante o ensaio de fadiga.

Norma: AAR M202

Ensaio realizado em carregamento repetitivo, compressivo, com o objetivo de verificar a durabilidade a palmilha, em condições de serviço.

Norma: ABNT 16649

Ensaios para homologação, verificação das resistências mecânica e de fadiga em fixadores mecânicos, juntas estruturais e barras reforçadoras de concreto para as mais diversas indústrias.

Neste ensaio uma roda ferroviária é fixada numa estrutura simulando o acoplamento com o eixo, e um carregamento cíclico (R=-1) é aplicado ao aro da roda até 10 milhões de ciclos, sem que haja qualquer nucleação de trinca por fadiga.

Normas: BS EN 13262

Para verificar sua durabilidade, um conjunto de feixe de molas é montado sob um atuador hidráulico e submetido a um carregamento de fadiga.

Normas: DIN 2094