O ensaio utiliza um lápis com afiação e ponta especificados, que deve percorrer a superfície da amostra a uma velocidade de 3mm/s, com força máxima sem que o grafite seja danificado. São realizados 5 testes em diferentes regiões da amostra, cada um com aproximadamente 10mm de comprimento. O revestimento é aprovado se 4 testes dos 5 realizados não apresentarem ruptura.

Uma faca padronizada é utilizada para cortar o revestimento para que 100 quadrados de 1mm2 sejam formados. Para a remoção dos quadrados é utilizada uma fita adesiva de celofane, também especificada, e posteriormente são contados o número de quadrados cuja área removida supera 50%.

O ensaio é conduzido em amostras planas e com a espessura do revestimento conhecida. A máquina projeta contra o revestimento um peso de dimensões, peso e altura especificados. O ensaio é realizado 3 vezes em 3 amostras, se pelo menos, duas não apresentarem danos, o revestimento pode ser considerado resistente ao impacto.

No ensaio de corrosão filiforme um risco em “X” é feito no revestimento até que o substrato seja atingido e, em seguida, submete-se a amostra ao salt-spray, com temperatura e umidade especificados. Após 24h realiza-se uma medição do avanço do dano ocasionado pela corrosão.

No ensaio de resistência à umidade as amostras são parcialmente submergidas em água (destilada ou deionizada) e após um tempo determinado avalia-se sua integridade, desconsiderando as extremidades da amostra. O ensaio é realizado à 40ºC e a superfície da amostra deve estar livre de contaminantes.

Neste ensaio as amostras são submergidas em óleo e após 2h a superfície é limpa com álcool etílico e avalia-se sua integridade, desconsiderando as extremidades da amostra O teste é conduzido à temperatura específica e a superfície da amostra deve estar livre de contaminantes.

No ensaio de resistência a álcali submerge-se a amostra entre 1/2 e 2/3 da área contendo o revestimento, em uma solução aquosa contendo 1/10 mol/L de hidróxido de sódio. Após um período específico, a amostra é enxaguada com água corrente e após 2 horas de secagem, sua superfície é inspecionada. O teste é conduzido a uma temperatura de 20 ± 5ºC.

No ensaio de resistência a álcali submerge-se a amostra entre 1/2 e 2/3 da área contendo o revestimento, em uma solução aquosa contendo 1/20 mol/L de ácido sulfúrico. Após um período específico, a amostra é enxaguada com água corrente e após 2 horas de secagem, sua superfície é inspecionada. O teste é conduzido a uma temperatura de 20 ± 5ºC.

Neste ensaio pequenas pedras são lançadas por um jato de ar contra o revestimento a ser avaliado. Em seguida, utiliza-se uma fita para remover fragmentos soltos do revestimento e faz-se a análise da integridade do material.

Neste ensaio avalia-se a resistência do revestimento as condições extremas de intempéries (efeitos da luz solar e chuva). Deste modo, aparelhos específicos submetem a amostra a umidade e raios UV e posteriormente sua integridade é avaliada pela presença de trincas, enrugamentos, corrosão, bolhas, perda de brilho ou cor.