Polímeros

O ensaio de tração é utilizado para determinar a curva tensão x deformação e medir as propriedades de resistência à tração, módulo de elasticidade, tensão no escoamento, deformação plástica, deformação elástica, etc. O ensaio pode ser executado à temperatura elevada, ambiente ou baixa.

Normas: ASTM D638, ASTM D7291, ASTM D412, ASTM D7205, ASTM D3039, ISO 527

O ensaio de compressão fornece informações de propriedades compressivas de polímeros quando submetidos a um carregamento, incluindo: resistência à compressão, módulo de elasticidade, tensão de escoamento e deformação plástica.

Normas: ASTM D695, ASTM D1621, ISO 604

O ensaio de flexão é utilizado para determinar as propriedades de resistência à flexão, módulo de elasticidade, deformação sob flexão de materiais poliméricos, rígidos ou semi-rígidos com até 5% de deformação.

Normas: ASTM D790, ISO 178, ASTM D6272

Neste ensaio, o material é submetido à tensões cíclicas abaixo do limite de proporcionalidade do material, determinando a resistência à fadiga do polímero.

Normas: ASTM D7791, ASTM D7774

No ensaio de deformação permanente os materiais poliméricos são submetidos à tensões compressivas a fim de simular aplicações amortecedoras ou de selos. O teste pode ser realizado em temperaturas elevadas com o material imerso ou não em fluido.

Norma: ASTM D395

Este ensaio é utilizado para avaliar a resistência de juntas adesivas através do comportamento tensão-deformação dos adesivos.

Norma: ASTM D5656

O ensaio de impacto Charpy é utilizado para determinar a resistência ao impacto através da propriedade de tenacidade do material, ou seja, a energia absorvida pelo mesmo após o impacto com o pêndulo. As normas de referência padronizam a energia de impacto efetuada pelo martelo e permitem a realização do teste em temperaturas diversas.

Normas: ISO 179, ASTM D6110

O ensaio de Impacto Izod possui o mesmo princípio utilizado no ensaio de impacto Charpy, diferenciando-se apenas pela geometria e posição dos corpos de prova e a região alvo do martelo. Para este ensaio o corpo de prova é posicionado verticalmente.

Norma: ASTM D256

O ensaio pode ser utilizado para determinar a dureza Shore A ou Shore D, e é medida pela resistência à penetração de um endentador quando aplicada uma carga sobre a mesmo. A dureza está relacionada ao módulo elástico e viscoelasticidade do polímero.

Normas: ASTM D2240, ISO 868

Norma: ASTM E10

O ensaio de resiliência ao impacto é bastante utilizado em elastômeros para determinação do módulo de resiliência do material, ou seja, sua capacidade de absorver a energia e devolver parte da mesma.

Norma: ASTM D2632

O ensaio de relaxação de tensões determina as características de relaxação de tensão de elastômeros quando submetidos a carregamentos.

Norma: ASTM D6048

No ensaio de fluência uma tensão trativa, compressiva ou fletora constante é aplicada no material, geralmente submetido a temperaturas superiores a ambiente, provocando deformação e ruptura do material.

Norma: ASTM D2990

A norma de referência especifica métodos de ensaios para os tubos de plástico reforçado com fibra de vidro (PRFV), incluindo a determinação da classe de rigidez de tubos, testes de tração circunferencial e axial, de resistência à pressão hidrostática de longa duração (HDB) e de resistência à compressão circunferencial de longa duração (SB) de tubos.

Norma: ABNT NBR 15536

O ensaio determina a resistência de descascamento de um adesivo, medindo a força de remoção de corpos de prova colados até a descolagem final dos mesmos ou ruptura de algum deles.

Norma: DIN EN ISO 11339

A Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) é uma técnica que monitora as variações de entalpia da amostra testada com relação à outra inerte (referência), enquanto ambas são submetidas a uma programação controlada de temperatura e sob uma atmosfera específica. Na área de polímeros pode ser usada para caracterizar as temperaturas de fusão, cristalização, bem como as entalpias relacionadas a estas transformações; temperatura de transição vítrea; entre outras. Outros empregos relacionados à esta técnica são: histórico do processamento e ciclos térmicos sofridos pelo material, presença de impurezas e erros de formulação, que são diretamente responsáveis pela falha do material.

Normas: ASTM D3418, ASTM E793, ASTM E1356, ISO 11357

A técnica de Termogravimetria avalia a perda de massa do material durante um aquecimento controlado. Deste modo, permite avaliar a quantidade de volátil, combustível e teor de cinzas do material. O teste pode ser realizado em ambiente oxidativo ou inerte e fornece informações quanto à composição e estabilidade térmica do material.

Normas: ASTM D6370, ASTM E1131, ISO 11358, ISO 9974

A espectroscopia no infravermelho é um tipo de espectroscopia de absorção, em que a energia absorvida se encontra na região do infravermelho do espectro eletromagnético. Como as demais técnicas espectroscópicas, ela pode ser usada para identificar um composto ou investigar a composição de uma amostra.

Normas: ASTM E1252, ASTM D3677

A análise por difração de raios-x permite a identificação de fases de um material através da caracterização de sua estrutura cristalina, fornecendo informações sobre as dimensões e características da célula unitária, e sobre a cristalinidade do material.

Neste ensaio as amostras são condicionadas em uma câmara climática com temperatura e umidade controlada a fim de avaliar alterações das propriedades físicas e/ou químicas em função do tempo de envelhecimento. É possível realizar o ensaio em uma faixa de temperatura de -40ºC à 150ºC, com até 80% de umidade, controlados simultaneamente.

Normas: ASTM D3045, ISO 188

A temperatura de deflexão térmica é aquela na qual se observa um decréscimo pronunciado das propriedades mecânicas do material, quanto mais alta a temperatura, maior a resistência térmica do material. Esta temperatura é obtida em ensaios normalizados que necessitam de um banho de óleo ou uma câmara com circulação de ar, com eficiente controle da temperatura.

Norma: ASTM D648

O ensaio de temperatura de amolecimento Vicat fornece a taxa uniforme de temperatura onde o material começa a amolecer rapidamente. Com o ensaio, busca-se estabelecer um parâmetro para avaliar a resistência dos materiais poliméricos quando são submetidos a temperaturas muito altas.

Norma: ASTM D1525

A micro-texturização de uma superfície regula a energia superficial e o ângulo de contato, podendo levar à hidrofobicidade e melhorar as propriedades tribológicas da superfície e consequentemente o desempenho do material.

O Ensaio de Flamabilidade é o principal teste utilizado para analisar o comportamento de um material polimérico exposto ao fogo. O principal objetivo é avaliar se um determinado material polimérico terá o comportamento requerido quando, durante sua aplicação, for exposto ao contato com uma chama ou fonte de calor intenso., bem como as determinações da legislação e dos órgãos regulamentadores de cada produto.

Norma: UL-94

Este ensaio tem como objetivo a avaliação de amostra de borracha quanto à absorção de líquidos e seu efeito nas propriedades do material, visto que em muitas aplicações os materiais estão em contato com fluidos lubrificantes a diversas temperaturas.

Norma: ASTM D471

Este ensaio visa simular condições de aplicação do polímero, avaliando-se o efeito destrutivo causado por intempéries como chuva e luz solar. O polímero é exposto à luz UV e umidade, acelerando a degradação do mesmo.

Norma: ASTM G154

Este ensaio tem como objetivo a avaliação mecânica de polímeros submetidos a degradação térmica através da determinação de resistência residual.

Este ensaio é utilizado para polímeros que possuem alta resistência ao desgaste. Uma amostra de aço SAE 1020 é usada como referência para o cálculo do índice de abrasão do material testado.

Normas: ABNT NBR 14922, ISO WD 15527

Este ensaio, tipicamente realizado em borrachas, é conduzido através de um mecanismo de abrasão constituído de um tambor girante revestido com uma lixa. Os resultados são expressos em termos de perda de volume relativo, normalizados por padrão de borracha.

Norma: ASTM D5963-04

O ensaio de tamboreamento consiste de um ensaio de desgaste onde os corpos de prova são dispostos circunferencialmente em um tambor entrando em contato com um meio abrasivo. Os ensaios podem ser realizados em materiais originais, modificados superficialmente e/ou após ciclos pré-definidos, a fim de avaliar a resistência ao desgaste das superfícies de interesse.

Método: SSAB

A densidade de um sólido é uma propriedade medida para identificar um material, para acompanhar mudanças físicas em uma amostra ou para indicar o grau de uniformidade entre diferentes lotes. O ensaio baseia-se no empuxo sofrido pelo material quando imerso em líquido (água ou outro meio líquido que não altere propriedades do material), que é então convertido para volume quando conhecida a densidade do meio.

Normas: ASTM D792, ISO 1183

O teor de umidade de um plástico está intimamente relacionado com propriedades elétricas, mecânicas e de processamento dos polímeros. Neste ensaio a amostra é imersa em água e a absorção é medida pela variação de massa do material.

Normas: ASTM D570, ISO 62

O processo de fricção é realizado entre um par de materiais, sendo possível que sejam do mesmo constituinte, com presença ou não de outras substâncias como fluidos ou abrasivos. Os cálculos dos coeficientes de atrito, estático e cinético estão descritos na norma de referência.

Norma: ASTM D1894

O ensaio de determinação de teor de carga é utilizado para materiais aditivados e/ou reforçados. Este teste permite o cálculo da perda de massa após o aquecimento controlado do material, que faz com que a matéria orgânica entre em combustão, restando somente a carga inorgânica presente no material.

Normas: ASTM D2584, ASTM D1506, ASTM D5630, ISO 3451, ISO 1172

Neste ensaio utiliza-se um dilatômetro que registra a variação dimensional de um corpo sólido (comprimento ou volume) quando submetido à variações de temperatura.

Norma: ASTM E831

Condutividade térmica é a propriedade que caracteriza a habilidade do material transferir calor de regiões de alta temperatura para regiões de baixa temperatura. Este ensaio pode ser realizado em borrachas, termoplásticos, termofixos e reforçados.

Norma: ISO 22007-2

Com as medidas de ângulo de contato é possível avaliar de que forma a natureza físico-química de diferentes superfícies afetam na adesão dos materiais. O ângulo de contato informa a propensão de uma superfície a ser hidrofóbica ou hidrofílica.

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